O web blog teve o prazer de cobrir o aniversário da Letícia, filha do promotor de justiça Carlos Rubem, o conhecido doutor Bill e Dirce Reis,a aniversariante contou com 250 familiares , amigos e convidados. Linda festa com tematica voltada aos anos 70 e ao hit preferido dela, 'Alegria, alegria', de Caetano Veloso. A homenageada apresentou-se exatamente á meia noite, trocou de roupa duas vezes e dançou com os convidados ao som da Banda Zooeira. Uma menina meiga, simples e com um belo futuro pela frente. Parabens "Lety"!
Abaixo a cronica: Leticia, 15 anos de alegria!
Abaixo a cronica: Leticia, 15 anos de alegria!
“O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”
Fernando Pessoa
Carlos Rubem*
Prezados familiares, amigos e convidados:
Fernando Pessoa
Carlos Rubem*
Prezados familiares, amigos e convidados:
Estamos aqui reunidos para comemorar os 15 anos de idade de Letícia Lopes Reis. Gostaria de externar os agradecimentos não só meus, mas da Dirce, Laís, Gérson e, sobretudo, da homenageada, pela presença de todos. Acho que eu devia fazer um discurso, aqui, como é de praxe, dizendo da minha felicidade e exaltando as qualidades da Let – carinhosamente assim chamada por todos – como filha e pessoa, o que seria bem fácil para mim, visto que só falaria coisas bonitas e verdadeiras. Vou, no entanto, pedir licença para dirigir-me, exclusivamente, a ela, pois, o que tenho a dizer – e que também é verdade – é muito importante que eu diga, e diz respeito apenas a mim e a aniversariante:
Querida filha!
Desnecessário dizer da imensa felicidade que sinto ao comemorar, com você, os seus 15 anos de vida venturosa e prenhe de alegria, logo você cujo nome tem este significado, alegria.
Mas existe uma coisa que sinto demais a necessidade de te revelar. E essa confissão não vem acompanhada de nenhum pedido de desculpas, até porque sei, no mais íntimo do meu ser, que você já me exculpou há muito tempo. Não, minha filha, não se trata de redimir um pecado, mas de não deixar que nenhuma nuvem de desconfiança paire entre nós.
Quando Laís nasceu – nunca neguei isto – eu torcia por um filho varão, machismo besta que só a vida nos ensina a superar. Mas veio uma menina, linda, preciosa e eu, rapidamente, me apaixonei por ela e nem me importava, dali a pouco, com aquela minha predileção.
Depois que Laís nasceu, sua mãe encontrou dificuldades de engravidar novamente, e, por cinco anos, ela foi a princesinha do lar, dona de todo o nosso carinho e alvo de todas as atenções.
Aí veio o filho homem que me deixou fascinado, envaidecido e, porque não dizer, abobalhado. Resolvi dar-lhe o nome do poeta Gerson Campos, meu saudoso tio. No auge deste encantamento, ele começando a dar os primeiros passos e a balbuciar as primeiras palavras, você nasceu. Perdidamente arrebatado pelo Gérson Oeirense, não fui capaz, naquele momento, de abrir inteiramente os meus olhos e o meu coração para aquele novo serzinho que chegava, você!
Sabe Let, quando nós comemoramos o seu primeiro aninho de vida foi, então, que pude ver você, pela primeira vez, na plenitude da sua graça e beleza e eu fiquei tão emocionado com esta descoberta tardia da minha filinha, tão emocionado e, ao mesmo tempo, tão chocado com a minha própria insensibilidade que chorei sentido, num misto de alegria e tristeza, numa verdadeira lavagem da alma por ter, finalmente, podido ver o presentão que Deus me dera e que eu, até ali, não soubera apreciar. Posso dizer, então, Let, que uma menininha de um ano de idade me deu, há quatorze anos, uma inesquecível lição de humanidade e sou muito grato a você, também por isso!
Sei, querida filha, porque conheço e admiro a sua sensibilidade, que, pelo menos em nível emocional, isto não é uma grande novidade pra você, mas achei que me desnudando em toda a minha fragilidade não haveria maior prova do imenso amor paternal que lhe devoto.
Mas, meu bem, por mais oportuna que seja esta declaração de amor, não posso deixar de, também, desejar a você toda a felicidade do mundo, e pedir, a todos, que comemoremos efusivamente esta data memorável, além de enviar-lhe um beijo no coração!
Por fim, peço a todos, que, em uníssono, entoemos um viva a você!
VIVA LETÍCIA!
VIVA LETÍCIA!
(*Mensagem lida por Ferrer Freitas, a pedido do autor, ao ensejo das comemorações dos 15 anos de idade de Letícia Lopes Reis, no dia 26 de janeiro de 2008, no BNB Clube de Oeiras)
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